Nossa administração municipal defende uma educação de qualidade e se une às escolas lutando para que sejam autônomas, por uma gestão democrática; uma luta em prol das crianças e adolescentes viradourenses.
Todas as escolas vêm cumprindo o seu papel, buscando legitimar o processo ensino-aprendizagem.
Nesta reportagem da EMEF Milton Marçal Silveira, você acompanha passo a passo uma estratégia que está dando certo.
REFORÇO ESCOLAR: OPORTUNIDADE DE CRESCER
Momento privilegiado para o aprendizado de conteúdos significativos
Para garantir a todos os alunos oportunidades de aprendizagem, desenvolvimento e construção do saber significativo, a EMEF Milton Marçal Silveira realizou na segunda semana de aula avaliação diagnóstica com todas as turmas nas disciplinas Português e Matemática.
Após a correção das avaliações, os resultados foram tabulados e discutidos com todos os professores nas reuniões de HTPC e, assim, com a participação de todos, fez-se o encaminhamento de cada aluno que se percebeu defasagem dos conteúdos pedidos (leitura, escrita, interpretação, operações de raciocínio lógico-matemático), constando as principais dificuldades detectadas.
Foram contratadas duas professoras de Português, Gisele Leme Bercutani e Luciane Lima Honorato, e mais seis professoras da rede, de Matemática e Português, Cristiane Dutra Fabro, Eliane Zacarone Silveira, Joceli Amâncio Vieira Neves, Priscila Hipólito Dela Marta, Flávia M. Caroni, Cássia Maria Ricci, completaram suas jornadas e adicionaram carga suplementar com as aulas oferecidas.
Dando total apoio ao projeto, as diretora e supervisora da Divisão Municipal de Ensino, as professoras Maria Aurora Anselmo de Carvalho Costa e Izabel Cristina Pontes Guessi Nozaki, reuniram-se com a direção e coordenação pedagógica da referida escola, as professoras Rosimeire Bazzo Ferrari, Joceli Moreno e Rosemary Ferreira Zucolotto, e outros profissionais da Educação como psicopedagoga terapeuta ocupacional, fonoaudióloga, psicóloga, assistente social e professoras contratadas, com o objetivo de encontrar meios para a superação de tais defasagens dos educandos e traçar metas para o desenvolvimento do projeto. Elaboraram em conjunto um planejamento para as primeiras aulas, tempo dos primeiros contatos.
A escola convidou os pais para uma reunião – os quais estão de parabéns pelo comparecimento e comprometimento com o aprendizado do filho – onde, na pauta, foram colocadas a necessidade e a importância da frequência para o desempenho do aluno e sucesso do projeto.
A coordenação enviou para os pais um Termo de Compromisso com o dia e o horário de cada turma e, na semana seguinte, dia 19/04 as aulas foram iniciadas.
Os professores reagruparam os alunos em turmas de, no máximo, dez em período contrário às aulas do ensino regular, conforme suas necessidades visando a melhoria de cada um.
Hoje, com um mês de trabalho, a escola já colhe frutos, eles leem com menos dificuldade, socializam o que leem com clareza e efetuam atividades que envolvem operações matemáticas com entusiasmo. Estão reagindo de forma extremamente positiva durante todas as atividades.
O mérito do avanço estende-se também aos professores das áreas, uma vez que são incansáveis nas inovações em suas aulas, na metodologia aplicada e nos critérios de avaliação para a eficaz assimilação.
A atuação dessa equipe garante o direito de aprender do aluno e respeita seu tempo, seu ritmo, para que progrida em seu desenvolvimento educacional.
“Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, nada poderá desviá-la da realização.” Goethe
“Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando com sua história, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação, sozinha, não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.”
Paulo Freire
